As pessoas vivem pedindo umas às outras que sejam sinceras, mas nem sempre têm estrutura para ouvir o que muita gente tem a dizer, sinceramente. Dentro dessa perspectiva, há quem se torne um mentiroso gratuito apenas para não ferir outrem, ou - quiçá - para parecer bonzinho (alguém que fala o que se quer ouvir). É, certamente, por isso que o mundo está transbordante de gente assim, hipocritamente agradável.
Você deve conhecer pessoas que não suportam escutar a verdade, que dói; preferem a mentira, que acalenta! E é nesse contexto que se encontra a sociedade - já há muito tempo - sem intimidade com a autenticidade das palavras ou veracidade dos sentimentos. Sei de muitos que optam por seguir o roteiro da imparcialidade, da omissão, daqueles de "cima do muro"; sem compromisso e sem comprometimento com - absolutamente - nada!
Terei de dizer verdades; escolherei a atitude de tomar decisões e decidirei tomar atitudes; pois descobri - depois de um bom tempo - o quanto é importante assumir posições com as quais me identifico e naquelas em que acredito plenamente. Fico receoso com quem não mede o que diz ou deixa transparecer uma ideia de aceitação constante das palavras e posicionamentos alheios, sem estabelecer critérios para isso, sem se permitir a ousadia de até discordar. Acho, realmente, que quanto mais transparentes formos em relação às nossas convicções, mais selecionaremos aqueles que cogitam fazer parte de nosso círculo de amizade [verdadeira].
Então, não chore se eu disser que eu já vou; que isso não se faz ou que isso machuca o coração... porque essa é aquela verdade tão necessária neste mundo tão carente de quem diga - em tempo oportuno - o que precisamos ouvir!
Nunca vi tanta verdade em um texto só. Muito bom, Sílvio! Beijo, Camila Tavares.
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