Não é porque a felicidade é uma eterna busca que vamos acreditar na sua real inexistência, não é mesmo? Passo horas pensando em opções capazes de provar que os pessimistas estão loucamente equivocados em relação ao conceito do que é ser feliz, pois conheço alguns que se valem até de fórmulas matemáticas e teorias, as mais exóticas, e afirmam: Neste mundo, nós nascemos para sofrer!
Quero pensar na existência humana como uma sequência de oportunidades, as quais podem ser bem aproveitadas e, quando isso acontece, inevitavelmente passamos pelo portal da felicidade. Já ouvi também comentários de que, na verdade, o conjunto de momentos felizes - mesmo raros - constituem a sensação de bem-estar, alegria e satisfação... mas, será isso a felicidade? Várias migalhas espalhadas no caminho da vida, em meio a um constante sofrimento alternado por impressões de prazer, seria isso o pão nosso de cada dia?
Aconselho-me a não acreditar nisso!
É bem verdade que apanhamos logo ao nascermos; choramos ... e muitos riem, até creem que isso é importante para a vida; e durante um bom tempo, dependemos de muita gente para garantirmos nossa sobrevivência... é uma árdua maratona!!!
Prefiro aceitar a felicidade como um desafio, constante sim, mas possível! Quero apostar na possibilidade de ser feliz, mesmo que eu precise aprender ou assimilar essa verdade, esse processo, essa busca, essa conquista!
Não me entregarei ao desengano; fortalecerei minhas convicções a respeito dos sonhos, das metas, dos objetivos, de cada passo em busca do que quero. Não pretendo sofrer, mas se isso me ajudar nessa jornada, sofrerei - não pelo prazer do sofrimento - mas, compreendendo que ele já é parte da minha felicidade; sem rancores, sem angústias, sem dores... apenas abrindo caminho para dias melhores, acreditando que não existe escuridão tão profunda que impeça o amanhecer. E, por experiência própria, corajosamente, quero poder viver e dizer que não tenho a vergonha de ser feliz!
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