quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ó metade de mim...

Ó parte, que há tempos foste minha,
Reencontra-me e retoma o que é teu;
Ficaste tanto tempo sozinha,
Sendo apenas tu, e aqui somente eu.

Realiza em mim o sentido da vida
Com teu sonho de seres plenamente fêmea;
És minha metade outrora perdida,
Resgatada agora, és minh'alma gêmea!

E no limitado cosmos do amor,
Já somos todo; não apenas parte.
Mesmo que a ausência inda nos seja dor,

Pois os fios invisíveis me permitem amar-te.
Saio do porão (...) hoje sou caçador:
É temporada de caça (...) vou devorar-te!


(Extraído do meu livro ADÂMICO)

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