domingo, 28 de fevereiro de 2010

Beija o barco e luz, dias tão azuis...

Que os dias sejam de luz;
E os barquinhos possam navegar...
Que as manhãs sejam de sol;
E que a vontade de cantar sob o céu tão azul
Nos faça amar e que tudo isso nos traga paz...
Às vezes, as pessoas são como barcos que vêm e vão ao mar;
Esperamos sempre que voltem
Cheios de experiências vividas no mar da vida;
Oferecendo-nos suas pescarias como prova de que valeu a pena enfrentar as ondas...
Quanto mais azul é o céu, mais as águas se azulam nessa sintonia cromática;
Mais convidativo torna-se o mar.
Não importa se o barco é grande ou pequeno;
O mar será sempre muito grande
E nós, menores ainda!
Entender isso, já é uma grandeza!
Quero ser sempre aquele que beija o barco e luz
Em dias tão azuis...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Me disse pra ser feliz e passar bem...

Viver o momento feliz
Plenamente...
Entregar-se ao amor
Completamente...
Acreditar na grandeza do instante
Intensamente...
Mergulhar em tantos beijos
Loucamente...
Esperar por outra noite
Ansiosamente...
Sem cobrar nada do outro
Sinceramente...
Lembrar-se de cada momento vivido juntos
Verdadeiramente...
Faz-me quebrar a rima
Audaciosamente...
Pois me disse pra ser feliz e passar bem!

Meio-dia eu só penso em dizer não...

Um dia, o que foi grande novidade acaba em rotina.
Perde-se o encanto do viço;
Muda-se completamente a sina;
Desfaz-se o que era compromisso!
Até o que já foi graça,
Por qualquer mudança de tom,
Parece ser pirraça...
E o relacionamento não fica bom.
Quando isso acontece frequentemente,
Passa-se a conviver por tolerância;
Nega-se, normalmente, o que se sente,
Evitando-se agir com ignorância.
Buscam-se motivos pra se manterem juntos;
Programações são - em geral - evitadas;
Não há mais afinidades nos assuntos
E quase todas as opiniões são contrariadas.
Ficam nos álbuns as boas lembranças
Para, num futuro, alguém se arrepender
De ter feito tantas cobranças
Quando o mais importante era viver!
Apostava-se tanto num futuro
Que, na verdade, nunca chegou;
Talvez porque alguém foi omisso ou jogou duro
E não soube tolerar ou, simplesmente, não ousou!
Esperar que alguém mude num relacionamento
É, quase sempre, uma utopia;
Pois o tempo se encarrega de cristalizar o sentimento,
Mas, às vezes, apenas um renuncia.
E, se ela faz tudo sempre igual,
Tornando-se natural a mesmice,
Tudo isso já é um sinal
De que continuar assim é tolice!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nada é p'ra já...

É a pressa
que estressa!
Melhor pra quem regressa
é escolher opção melhor que essa.
Às vezes, a vida nos prega uma peça
contrária àquela promessa
tão expressa
naquela remessa;
coisas de quem atravessa,
saindo daquela e entrando nessa;
pois a falta de atitude engessa...
melhor mesmo é ser alguém que confessa
o que sente a quem interessa;
amar devagar é melhor que depressa
e se nada é p'ra já, nada de pressa!
Realmente: Amar-te assim já é bom à beça!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Brigar pra quê?

Não é todo mundo que lida bem com a solidão; há quem se desespere só em pensar na possibilidade de ficar só. Claro que estamos falando de situação duradoura de distanciamento em relação aos outros; não simplesmente estar a sós. Sou dos que acreditam na necessidade de convivência, mas não faço disso a minha principal bandeira; acho bom aprender a encarar bons momentos sozinho.
Às vezes, ter com quem discutir ou trocar ideias; ouvir e falar o que se pode - dentro daquela perspectiva de partilha, cooperação, enfim... é muito saudável! Queremos, na verdade, vivenciar relacionamentos de compreensão e aceitamos o desafio de encontrar pessoas que estejam a fim de uma parceria, de preferência, bem agradável. Daí, certamente, o fato de buscarmos afinidades - por mais difícil que seja encontrá-las naqueles que nos cercam.
Agora, quando a luz dos olhos se encontra na luz de outros olhos e se afinam, ah! Aí não dá p'ra segurar, é comum partirmos ao ataque sem muitas restrições, até porque quem passar por essa vida, e não viver terá perdido a própria vida!
Somos convidados à realização dos sonhos, e - por isso - lançamos sobre a existência a responsabilidade de sermos felizes, embora tenhamos receio de que alguma coisa não dê certo. Mas, isso é bem próprio daqueles que ainda não leram "O mito da Caverna"; precisam romper algumas fronteiras da concepção humana  diante das descobertas. E é desse jeito que o tempo torna-se parceiro atento à espera de nossas atitudes de mudança.
Nesse rumo, fazemos nossas escolhas e por elas pagamos caro, ou ganhamos muito com isso; é assim!
Sozinhos ou acompanhados, estamos à disposição do Universo e se ele conspirar a nosso favor, hummm...
Entenderemos que não vale a pena criar celeumas; fundamental é mesmo o amor e é impossível ser feliz sozinho! Há quem diga também que o bom é viver em paz consigo  e, se der, com o mundo; ou seja, pertencemos - indiretamente - uns aos outros; sem esses comuns domínios de posse, mas apenas de parceria com interesses afins; então, brigar pra quê? 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Faz minha rima ficar mais rara...

Ah! A poesia...
Expressão tão cara!
Muito além da elegia;
Escultura em carrara!
Transpassa os vaus com maestria
Como sempre ultrapassara
Destronando a vã filosofia
Com sua autenticidade que sara;
Se não fora a dor mais forte que a alegria,
Seríamos banais; e a ti não conquistara.
Quero romper os laços da fantasia,
Mostrar-te o que faz minha rima ficar mais rara
Dedicar-te meu on, minha energia;
P'ro meu corpo ficar O'Dara,
E a sorte que você me dá não é magia;
Chega a ser o que eu sonhara:
Converte-me a noite em pleno dia;
Resgata a beleza da Guanabara,
Tal qual menino na mais livre estripulia,
Sinto que teu olhar me repara;
Consumindo-me tal iguaria.
E se eu a ti me dedicara,
Não me será surpresa a folia;
És meu mel, e eu sou quem te açucara!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Na estrada dos louros, um facho de luz...

A paixão do brasileiro por futebol é, sem exagero, algo digno de profunda análise. Não importa se o país está atravessando alguma crise de qualquer espécie que seja; tudo estará abaixo desse sentimento arrebatador que domina o coração de milhares em todo o Brasil. Nessa temática, muitos se transfiguram quando o assunto é bola, gramado e gol; e a espera, o sofrimento, o grito preso na garganta, todas as energias se somam para se traduzirem na emoção da vitória, própria de quem sabe torcer - ainda que seja pelo Botafogo.
Não iria citar meu time do coração, assim - gratuitamente - mas, faço parte de uma elite de torcedores que ocupam a ala dos apaixonados pela discrição, daqueles que sofrem calados e vibram com o coração quase silente. E, quando vejo meu esquadrão jogar com raça, e [paradoxalmente] com humildade, identifico-me com esses guerreiros e me sinto parte deles. Gosto desse jeito botafoguense de ser, confesso. Considerado ou chamado de "O Glorioso", mas visto de forma simples, persistente, injustiçado - muitas vezes, lembrado por suas glórias e craques do passado cujos nomes e talentos honram nossa memória esportiva. 
Tenho, felizmente, alguns amigos sofredores iguais a mim, e isso me orgulha, pois não me sinto sozinho nessa estrada de louros; na verdade, cada um de nós é uma estrela solitária que conduz essa paixão com um facho de luz. E na busca por novas conquistas, vale a pena lembrar as tradições, os heróis em cada jogo (...). Sempre na certeza de que em toda luta, por mais renhida que seja, o gigante, o mais forte, o favorito não - necessariamente - será o vencedor; por isso, meu Fogão, hás de ser nosso imenso prazer porque tradições aos milhões tens também!

E cada vez que eu fujo, [...]

Ainda que o sentimento esteja ilhado,
Morto e amordaçado,
Ele volta a incomodar!
Quem disser que o tempo faz esquecer tudo,
Certamente,
Ainda não conhece a dimensão de alcance das flechas dos corações.
É, ...
Não adianta nem tentar...
Basta rever uma cena comum de momentos afins;
Uma canção que é mais que uma canção!
E vamos, caminhando e cantando...
Considerando o hoje mais importante que todos os dias
Se hoje for o dia mais especial pra quem se ama;
Se for marcado por um encontro;
Se você vier pro que der e vier...
Estaremos sempre dispostos
A encarar novos desafios na vida
E, se somos convidados a uma luta, a uma batalha...
A uma dança,
Podemos dizer sim ou dizer não.
Mas, o convite será sempre muito presente ao nosso ouvido;
E, talvez, esteja diante de nossos olhos também.
Seremos quase que atormentados por tudo isso,
Pois se assemelha ao pulsar do coração:
Constante...
Ininterrupto!
E cada vez que eu fujo,
Pode crer,
Eu me aproximo mais!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Nossos ídolos ainda são os mesmos...

Procura-se um ídolo novo!
Talvez seja um clamor nacional, quiçá do mundo inteiro.
A quem apontaremos como alguém em quem possamos creditar nossa confiança [plena]?
Já faz tempo que as canções não exaltam um real representante popular!
Espera-se há muito, e não se vê perspectiva de ocupação desse posto de veneração e respeito.
Será utopia continuar crendo em um modelo de luta,
Um ícone de idealismo,
Uma voz que se identifique com os apelos dos que não têm voz?
Quais as frases marcantes daqueles a quem ouvimos ou lemos hoje?
Temos sido alimentados por mensagens de enlevo e esperança pela mídia que nos assedia?
Que paradigmas estão sendo postos diante de nós
Para que haja desejo de ampliar nosso horizonte de expectativa?
Se perguntarmos a muita gente sobre tudo isso,
Decerto, ouviremos dos jovens - nossos filhos:
Nossos ídolos ainda são os mesmos...
Realmente, as aparências não enganam:
Estamos cercados pelos ecos das vozes que atravessaram o tempo
E soam ainda,
Ousadamente...
Persistentemente...
Sem mesmices,
Nem tolices;
Sempre novos,
Já que não reinventaram nossos antigos heróis.
Talvez, por todas essas coisas,
Queira o mundo continuar de olho apenas no retrovisor
Em busca do que se foi.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Meus olhos já não podem ver...

Há algumas imagens que nos cegam por seu poder de agressividade ou de sedução. E é claro que esse fascínio imagético diante de nós contribui para criarmos um envolvimento capaz de anular nossas defesas, deixando-nos à deriva - alheios à realidade que nos cerca. Obviamente, não se pode negar que, para muitos, esse estágio de abdução a que nos submetemos é extremamente salutar, tornando-se, inclusive, prazeroso.
A vida nos proporciona vários matizes, e saber conviver com essa diversidade é entender o mundo e as pessoas como um caleidoscópio, girando ao nosso redor e à nossa vista - constantemente. Será desinteressante julgar que determinadas cores não devam fazer parte do vitral que se afigura na mente de cada um de nós. Na verdade, compomos - com essa pluralidade - um objeto diferenciado de contemplação cósmica; somos um espetáculo universal.
Queremos ver bem; gostaríamos de ver mais e melhor. A visão além da capacidade de olhar; poder sentir - adquirir a percepção das águias, dos linces e das corujas, requer habilidade, serenidade e sabedoria, já que esses animais parecem tê-las quando se põem em ação. Eu diria que é aquele aprendizado comum às boas lições sugeridas pelo privilégio de viver.
Imagino que, se somos observados cosmicamente, alguém deve esperar de nós reações que jamais tivemos ou esboçamos, e pode haver uma torcida para que consigamos reagir positivamente em relação a esses desafios pelos quais passamos de vez em quando. Creio numa expectativa de progresso, esperado por todo aquele que nos quer bem; uma esperança de recuperação quando diante de algumas perdas, para muitos vistas como fracassos. Isso é o que tantos olhos conseguem ver, embora não o quisessem.
Mas, e você? Está tendo visão além do alcance?
Somos convidados a ampliar nossa destreza em ver as coisas, as pessoas, a vida. E esse convite não deve ser rejeitado, pois dele dependem algumas atitudes em prol de melhorias pra muita gente. Há um contingente de pessoas  esperando que alguém enxergue mais, veja melhor, perceba necessidades e lute por supri-las.
São tantas coisas que esquecemos de ver e nem sabemos contar; enquanto tantos só queriam que nos lembrássemos de fazê-lo, e nos desprendêssemos de nossas amarras - tirando a venda de nossos olhos para podermos lançar sobre o mundo um olhar mais atento, sem deixarmos que os reais sentimentos nas relações humanas sejam apenas temas de folhetins.
Gostaria de conviver com mais nobreza de espírito, mais verdade no sentimento, menos hipocrisia; mas meus olhos já não podem ver...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quando eu calar a minha voz...

Não esqueça meus apelos;
Não abandone meus desejos;
Não estacione meus sonhos...
Tente esquecer meus erros;
Lembre-se então, dos meus beijos
E apague os dias tristonhos.
Mas, se minha voz não for mais ouvida,
Se o silêncio calar-me o ser,
Vou querer uma chance atrevida
De, dentro em ti, poder reviver.
Não permita que minhas palavras
Fiquem perdidas no reino da inedição;
Quero que se enriqueçam as lavras
E todas as minas de um coração.
Não quero que meu silêncio me deixe mudo,
E não gostaria que o melhor de mim
Ficasse esquecido, mas, sobretudo,
Tivesse começo e não tivesse fim.
Aquilo que hoje me cala
É, talvez, o que mais te fala;
Sou silêncio quando a voz é demais;
Sou a voz quando o silêncio já não satisfaz.
Quero que minhas palavras sejam o perfume da flor silenciosa
Ou até os espinhos sombreados pela rosa;
Quero que minha palavra seja doce como o mel
E que produza o néctar, espargindo-se no céu.
Mas, se o silêncio calar a minha voz,
"Por favor, entenda!"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Um dia vestido...

Ouvi alguém dizer que existe a terapia das lembranças felizes; achei interessante saber da existência de uma maneira tão criativa de conservar na memória nossos melhores momentos p'ra nos sentirmos bem. Sempre que não estou tão "pra cima", também gosto de aderir a essa estratégia. Sinto-me vencedor de novo só em relembrar que já fui vitorioso noutros desafios que a vida me propôs. Reenergizo-me e fico pronto para novas batalhas! Mas, se considerarmos cada dia como um degrau a ser alcançado, diremos que vamos querer sempre chegar mais além; somos - nesse aspecto - insaciáveis.
Hoje é um dia especial. Estamos muito vivos nele e precisamos torná-lo importante, por tudo o que ele representa: as dádivas da mãe-Natureza, a doce companhia dos bons amigos, o lastro da família, a expressão de carinho de um Amor próximo ou ainda distante pelas circunstâncias; enfim... um grande dia!!!
Bom de ser lembrado, comemorado, celebrado até; mesmo que discretamente na lembrança de nossas memórias.
É muito mais que um período de 24 horas, é um tempo, não simplesmente para existirmos, mas - sobretudo - para vivermos a delícia da vida em sintonia com o processo de felicidade que se instaura quando a buscamos intensamente. E quando já não for possível ampliar a extensão do sonho, já teremos vivido tantos outros que esse nem nos fará falta, pois a vergonha de sermos felizes nem sombra nos fará. Seremos reconhecidos como eternos aprendizes por meio de experiências e recordações maravilhosas.
Não espero que hoje seja um dia nu; mas que seja um dia vestido de saudades vivas que está para ressuscitar, até porque quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar, sentimento ilhado, morto e amordaçado volta, felizmente, a incomodar!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Hoje eu canto muito mais...

Acertar a melodia
Em harmonia com a  letra
Requer inspiração;
Não é obra do acaso,
Embora ele também seja um bom parceiro.
Às vezes, até durante o dia inteiro,
Busca-se o toque final...
Se as palavras parecem poucas
Ou se o ritmo é triste,
Buscamos sugestões loucas
P'ra ver se a canção resiste;
E, não é assim na vida de todos nós?
Vivemos desatando nós!
Livrando-nos de maus laços;
Criando novos laços para não ficarmos lassos!
Sem embaraços...
Estamos em busca de um tom
Bom...
Tão bom quanto o som;
Além disso,
Com o compromisso
De não ser omisso...
E cada canto
Em cada canto
Com encanto
Parece tanto,
Que eu canto
Muito mais!

P'ra todo mundo ouvir...

Não!
Sufocar os apelos da alma, jamais!!
Explode, coração!!!
É a partir do caos que tudo se reconstrói;
Quando algo extraordinário está para acontecer,
A Natureza conspira a favor, inevitavelmente...
O estrondoso ruído como reação lembra desejos reprimidos que não suportaram mais a repressão;
As partículas de matérias que se espalharam no espaço sugerem a expansão do ser que se oferece
E a formação de novos corpos faz-se surgir diante de tanta ebulição de energia!
Mas, se o processo parece irreversível, é melhor tentar e experimentar a mudança, o novo...
Há momentos em que ficamos à merce do destino,
E ele nos comanda, a despeito de qualquer coisa contrária.
As grandes decisões na vida são, normalmente, ousadas.
É assim nos desafios acadêmicos,
É assim nos investimentos profissionais,
É assim no amor...
Nossa voz é nosso estrondo
Você se torna espetáculo para o mundo:
Todos esperam que você aja e...
Haja coração!
O corpo e a mente entram em ligeiro conflito, embora ambos queiram a mesma coisa: a felicidade.
Procuram-se motivos para não agir;
É o querer amar só com o barulho do silêncio,
Pensando: só os sussurros nos bastam!
Melhor, só o prazer!
Sentimentos ressurgem novos com a intensidade nunca vivida...
E é aí, nesse instante,
Que alguns gritam
P'ra todo mundo ouvir! 

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A vida vem em ondas...

Por mais pacata que seja a rotina de alguém, convive-se com algumas "marolinhas". Na realidade, essas oscilações ou instabilidades que a vida nos oferece contribuem para o próprio crescimento diante dos desafios, em geral, inevitáveis. Nesse diapasão, aprendemos a enfrentar o embate das ondas, já que - depois de lançados ao mar - resta-nos seguir ao porto-seguro.
Cada vez mais, a necessidade de confiar na existência de uma rota mais segura se faz presente, principalmente quando o oceano se agiganta à nossa vista. Sentimo-nos bem pequenininhos; parece até que nossa embarcação, por mais real que seja, é uma coisa perdida e inexistente. E, nessa hora, imagino a participação de cada um de nós nesse cenário imensurável; ou seja, o que estamos fazendo aqui? Será apenas uma vidinha inexpressiva p'ra termos - de modo acanhado - uma existência sobre a Terra? Sem refletirmos nos outros e para nós mesmos, ousadamente, a intensidade com a qual fomos convidados a viver?
Ao pensar no enfrentamento das ondas da vida, o conceito de Felicidade, tão repensado pela humanidade, chega-me - agora - como o usufruto de cada momento feliz, eternizado, bem vivido, ímpar, memorável, (...) e sem a necessidade obrigatória de formar um conjunto de instantes assim; mas tão-somente sendo um tempo de plenitude, cheio de vida e que nos faça viver de modo irremediavelmente feliz, a despeito de qualquer turbulência de percurso.
Esse misto de reflexões produz em nós a convicção da efemeridade de nossa passagem por aqui, o que nos leva a crer na necessidade de não passar pela vida sem viver. Às vezes, no rebuliço do mundo e no vai-e-vem do cotidiano, é preciso tomar tempo, é bom parar um pouco e deixar que fale o coração; ainda que seja um monólogo! E, certamente, entenderemos um propósito maior para essas coincidências incompreendidas durante um tempo e, só depois, vistas como providências.
Talvez, essa compreensão nos ajude a ver o porto e chegar a ele, em segurança. Mas, também pode ser que essas ondas, hoje pequenas, se transformem em tsunamis e nos arrastem a outras plagas; ainda assim, embora isso tudo possa acontecer, teremos sido testemunhas [vivas] do maior espetáculo da Terra, que é a luta pela vida - a vida de verdade, plena, intensa, selvagem, dócil e bela - e, por mais que essa vida venha em ondas, num indo-e-vindo infinito, sabemos que isso passa, tudo passará... aí, será a hora de ancorar. 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Solto a voz...

Silenciar pra quê?
O estrondoso big-bang foi a voz do Universo anunciando o novo que surgia
Ruidosamente!
O caos espacial era o recomeço de toda energia cósmica
Que, na verdade, se expandia em forma de espetáculo!
A palavra,
O som,
O ruído,
Tudo é atitude quando busca uma direção.
Se o foco é o amor,
A voz,
O olhar,
O gesto...
Marcam os momentos, e
Quando se quer amar de novo,
Sensações antigas parecem novas e o inverso também se faz acontecer;
Questiona-se: e se não der?
Melhor não sofrer e...
Vamos seguindo pela vida,
Fugindo das culpas que nunca foram; são só desculpas;
O que se quer é viver!
A despeito das pedras,
Prosseguindo, nos desencontros e
Ao encontro de respostas
De quem já ouviu propostas
Mas não pôde responder.
E, se o sentimento não pode calar,
Quando ouço esses sons,
Já não sonho, hoje faço
Do meu braço o meu viver
E solto a voz nas estradas,
Já não quero parar...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Às vezes, no silêncio da noite, eu...

Viver é realmente um privilégio!
Não importa se é o calor dos trópicos que nos atormenta;
Ou o frio dos polos que que nos invade a alma.
Estamos vivos!
E, talvez, por isso, queiramos sempre mais.
É assim: a paixão confere-nos o paradoxal estágio dos extremos opostos;
Mas, resistimos querendo, querendo e querendo...
Nossos planos, mesmo frustrados por questões alheias a nós, intensificam a vontade da busca;
O querer a caminho do realizar, a despeito das pedras, só provoca o desejo de chegar!
Quando o ponto de chegada é um coração,
E os batimentos cardíacos ficam acelerados,
É porque já estamos rendidos ao sentimento e,
Por mais que queiramos disfarçá-lo,
Já não há como fazê-lo!
Flagrados pela sensação de pensar na pessoa amada,
Constantemente,
Atrevidamente...
Os momentos se intensificam à procura da alma gêmea;
A ansiedade de viver
Plenamente,
Intensamente...
Convida-nos a gostar da vida
Gélida ou
Caliente;
Desde que seja só
A gente...
E, assim, às vezes,
No silêncio da noite,
Eu fico...
Ah!
Como fico...

Ps. (Texto dedicado aos que - ainda - imaginam a companhia do amor)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Se você vier...

Vivemos cercados por convites de toda forma para investirmos ou participarmos de empreendimentos nos mais diversos ramos de negócios. E, nessa enxurrada de oportunidades que nos aparecem, em algum apelo deixaremos alguém sorrindo de satisfação; enquanto outros terão que esperar. Vendo a vida sob esse olhar, diríamos que será muito difícil atender completamente a todos; quer seja no plano da razão, quer seja no plano do coração.
Aí, nessa dimensão, quando o racional se sobrepõe ao emocional, os desejos mais incontroláveis são implacavelmente sufocados - deixando os mais prazerosos sonhos à mercê de um tempo que, talvez, nunca se faça presente; e, quando a emoção é posta acima da razão, ficamos "fora de controle", as rédeas da vida saem de nossas mãos, não respondemos pelas ações e, normalmente, muita coisa acontece em um prazo menor de tempo porque algumas etapas foram suprimidas em detrimento de um planejamento que parecia ser o melhor p'ra cada um.
Nisso, cria-se o impasse: cederemos à razão e sacrificaremos as aventuras, os sonhos, as ousadias em forma de desafios? Ou quedaremos diante da emoção de viver plenamente, arriscando a cada instante toda uma estrutura que julgamos ideal, sem nos preocuparmos com sentimentos de culpa, remorsos, angústias, pois - ao final de tudo - valerá dizer: o importante é que emoções eu vivi?
Viver cada momento como se fora o último é uma "filosofia" repleta de riscos, os quais muita gente está disposta a pagar; ou seja, se é p'ra viver, que seja intensamente! Nessa linha, o foco da existência se concentra em não ter a vergonha de ser feliz; e, se tiver que se arrepender, que seja do que não fez! Sempre lembrando aquela sequência de frases: Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer (...). Quantas vezes você, quando ouve essa canção, já não disse isso diante do espelho, talvez até chorando de arrependimento? E o pior é que depois que o tempo passa, envelhecemos, e muito dificilmente a oportunidade do "sonho" volta outra vez!
Então, vale a pena ponderar sobre as promessas de sol, de chuva, pois em um dia branco, se branco ele for, havendo disposição p'ro que der e vier, tudo pode acontecer, se você quiser, se você vier...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quero falar de uma coisa...

Sei que muitas vezes temos vontade de nada dizer e, por isso mesmo, fazemos do silêncio a nossa mensagem. É claro, encontrar alguém que nos ouça  e nos entenda nem sempre é fácil, já que a interação pressupõe reciprocidade; e não é todo mundo que se dispõe a "perder" tempo com quem enfrenta problemas. É possível que você já tenha vivenciado situações semelhantes, como parecer ser um eterno terapeuta das emoções alheias, não?
Tenho certeza de que você também tem seus períodos de ansiedade, buscas, desafios, ilusões e deve ter procurado ombros e colos, e pode ser que nada tenha encontrado ou recebido além de "tapinhas nas costas" ou uma "passada de mão na cabeça", como que parecessem dizer: - Não faça drama!
Acredito que não era isso que você esperava, não é mesmo? Queria alguém que lhe ouvisse, prestasse atenção ao seu momento e, quem sabe, oferecesse soluções e horizontes de saídas diante do desafio. Mas, na maioria das vezes, seus amigos estão muito ocupados para lhe dar atenção, e você não gosta de atrapalhar a vida deles, prefere, então, calar e nem mesmo consultá-los para uma ajuda "básica", [imagino a situação].
Há algumas respostas plausíveis diante de nós, mas - simplesmente - cremos que não se encaixam com nossas perguntas; buscamos eco no vazio da vida e nossas questões se multiplicam na repetição de nossa própria solidão e angústia. Até encontrarmos quem se curve para ouvir-nos, já teremos sofrido bastante! Gosto, por conta disso tudo, de não me demorar contemplando ou supervalorizando o problema; prefiro partir para o embate, e - às vezes - sofro muito por causa dessa ousadia quixotesca!
Penso que não se deve transformar os amigos em cabides de nossas frustrações; e quanto mais reflito sobre o comportamento humano, mais creio que a passividade ou expectativa letárgica a que muitos se submetem só contribuem para o aumento do grupo de pessoas inoperantes, vazias e candidatas ao fracasso.
Por isso, quero falar de uma coisa:  Permita-se à coragem de desafiar-se; resgate o seu entusiasmo diante de suas lutas; ouse dizer o que pensa às pessoas que precisam ouvir; transforme-se num caçador, e não em eterna caça!!!
E, quanto aos sonhos, acredite que pode realizá-los; jamais permita que a alegria de viver seja vencida por um momento triste, pois não devemos colecionar obstáculos, mas construir pontes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O côncavo e o convexo...

Somos formas geométricas,
Encaixados num grande quebra-cabeça;
Nas intenções milimétricas,
Não esqueça:
Temos atitudes elétricas
P'ra que nada pereça;
Curvas que se encaixam
Por incrível que pareça:
Quando corpos se abraçam
Nos sutis gestos que façam
De uma forma perfeita.
Esse encontro total
é o côncavo e o convexo
numa coincidência ideal
como na melhor receita!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ando devagar porque...

A vida tem se apresentado frenética. O ritmo que a vontade de ser feliz impõe às pessoas sugere que a pressa se torne normal. Queremos tudo mais rápido, temendo não ter sequer o pouco a que supomos ter direito. Corremos, lutamos, chegamos... e se formos os primeiros, melhor ainda! É a ansiedade diante do frenesi que é a vida.
Nas relações pessoais, quando somos movidos pela paixão, todo o processo ganha uma velocidade peculiar a esse estágio do coração. O pulsar mais forte e suas consequências imprimem ao ser a sensação de que não podemos perder mais tempo algum; ou seja, não se pode mais deixar "tanta vida p'ra depois". É assim, se pudéssemos, imporíamos que o tempo do amor fosse regulado apenas por quem ama.
A despeito de tudo isso, vamos aprendendo a cadência dos fatos, os passos que precisamos dar em busca do que sonhamos, sim... permitindo-nos.
Nossa forma de reagir, no entanto, varia com a própria experiência de enfrentarmos situações semelhantes; diria que é uma fase de eficiência, aprendizados em sequência, cuja finalidade é a eficácia, a felicidade [plena]. Entender esse conjunto de coisas nesta vida não é fácil, pode crer!
Precisamos, na verdade, criar um ritmo particular e convidar quem se proponha a fazer a mesma caminhada, no mesmo compasso; sem olhar para trás, tendo um horizonte de expectativa onde a vista quase não alcance. Decerto o futuro será mais promissor para quem soube prepará-lo ou se preparou para ele; isso não é obra do acaso.
Se ainda há pedras no caminho, você deve retirar; não é assim que diz a canção?
E, se houver pressa, pode ser que alguém tropece e se arranhe...
Quando penso, então, nas imagens de quedas minhas ou de outros, fortaleço o princípio de que é importante cultivar a prudência em cada ação, transformando-a em atitude e, para mim mesmo, digo: Ando devagar porque já tive pressa...

Das lembranças que eu trago na vida...

Que a vida é curta, ninguém quer discutir!
"Todos admitem e .com.br"
Agora, o que fazer com as lembranças mais significativas?
Esquecê-las?
Jamais!!!
Se reunirmos nossos momentos felizes, poderemos dar-lhes o nome de FELICIDADE!?
Então, comece a fazer isso neste momento:
Pense na sua infância, de preferência, nas conquistas próprias de uma criança;
Indo à escola, sob a proteção dos pais,
Sendo deixada e esperada com carinho,
Aquela fase em que tudo é maravilhoso, já que a responsabilidade é terceirizada;
Pense na adolescência, claro, sem seus estresses - por favor!
O primeiro beijo,
As estreias em muitas áreas da vida social, colegial, esportiva, sexual...
Viver paixões, loucas paixões...
Vitórias e aprendizados...
Pense na responsabilidade da fase adulta:
As expectativas de que tudo deve dar certo - só porque você cresceu;
Tempo de valorizar o lado profissional,
Buscar a estabilidade,
Pensar em conclusões para sequenciar reinícios...
Fundamentar o amor,
Desenvolvê-lo em companhia,
Concentrar-se no futuro que se faz presente muito instantaneamente!
E tudo passa tão depressa até que chega um outro tempo...
E aí, começam as lembranças...
O que devia ter sido feito e não foi;
As conquistas adiadas por falta de coragem;
Os sonhos que nunca passaram de ilusão por que lhes faltou ação;
A lágrima perdida que nunca foi vista por quem deveria vê-la;
O sorriso espontâneo que foi sufocado pelas convenções sociais ou morais;
A palavra de apoio que ficou entalada na garganta e nos fez conhecer o remorso;
A mão estendida para negar, quando se esperava solidariedade...
O amor que se foi porque não encontrou morada...
É...
Das lembranças que eu trago na vida,
Você é a saudade que eu gosto de ter...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Amigo é coisa...

Que conceito caberia bem a quem se esvazia para encher o outro?
Qual a dimensão do esforço humano para ver alguém feliz?
Quantos episódios devem ser vividos a fim de que se comprove o amor da amizade?
Por que não chamamos logo amigos de amantes?
"Diamantes"!!! [rsrs...]
Quando é que se pode fazer, de fato, essa diferença?
Pra que negar a intensidade de uma amizade, a despeito de seus interesses comuns?
De que adianta ser amigo sem qualquer tipo de doação?
Como você conseguiria viver sem um ombro ou um colo de outrem?
Com quem você imagina compartilhar seus segredos, com o espelho?
Onde você guarda as pessoas que se doam por você?
Seria ... no lado esquerdo do peito?
Você consegue definir o indefinível que é ser um amigo?
Talvez, a palavra mais próxima, mais abrangente e,
ao mesmo tempo, mais paradoxalmente restrita seja:
COISA.
Estende-se do nada ao tudo;
Do vazio ao que há de mais completo;
Perde-se no tempo, mas encontra-se no espaço de nossas liberdades de escolha;
Chega a ser a ausência mais presente!
Guardar um amigo debaixo de sete chaves
talvez o privasse de ser amigo de outros;
não sufoquemos nossos amigos na estufa de nosso calor [humano].
Deixemos que a livre escolha que nos tornou família
permita-nos a eternidade dessa partilha.
E, como não encontrei melhor palavra para definir "amigo",
admito: Amigo é coisa...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Quem um dia irá dizer que existe razão...

Há cada ano que passa, convenço-me de que todos somos semelhantes às borboletas: passamos pela fase do rastejamento próprio das lagartas; buscamos sair dos casulos a que, naturalmente, nos submetemos; sonhamos com a liberdade a todo tempo; somos frágeis e nos deixamos, às vezes, nos levar pelo vento - à mercê de suas direções.
Pode ser que em nossos voos, corramos os riscos ameaçadores dos que colecionam belezas aladas; ou mesmo tenhamos de alçar as alturas para nos livrarmos de quem não sabe voar. É a lei da sobrevivência. A candura desses singulares seres e sua curta passagem pela Terra convida-nos a refletir quanto ao papel que precisamos cumprir diante dos outros, mesmo que seja apenas de encantá-los com o que houver de mais simples em nós. Isso pode ser visto até como uma missão.
Oferecemos ao mundo a metamorfose que é de poucos; e, talvez seja um dos maiores exemplos de transformação em toda a natureza animal. Essa capacidade - ou privilégio - de passar de rastejante a voador é algo fantástico!
Creio que surpreendemos o mundo com nossas mudanças. Experimentar o novo, quando muitos só nos veem sob o velho olhar, é uma ousadia prazerosa; ainda que temamos possíveis fracassos. Mas, o que é uma derrota, senão o adiamento de uma grande vitória? Considerando-se esse prisma de abordagem, nossas similitudes com as dóceis criaturinhas com asas coloridas rendem-nos a certeza de que podemos sim deslumbrar até os mais céticos.
E, se essa símile parece absurda, quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

E por falar em saudade...

Já que me achaste...

Saudade
Saudad
Sauda
Saud
Sau
Sa
S

E se fores pra longe...

S
Sa
Sau
Saud
Sauda
Saudad
Saudade


Ps. (Meu concretismo não se deixa fugir à insensibilidade dos que não sentem as ausências).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O novo sempre vem!

Se não fôssemos tão inventivos, talvez fosse preciso que nos reinventassem para que cumpríssemos o verdadeiro perfil humano: o poder de adaptação a tudo. Queremos ver nossos projetos dando certo, mas - às vezes - nos esquecemos de que não basta querer; é importante ter atitude. Há um sem-número de pessoas apenas querendo, sem canalizar esforços aos reais objetivos a que se propõem.
Quando resolvemos aceitar desafios, não nos basta aceitá-los; temos que encará-los, mesmo que isso nos custe mais do que planejamos. Estou cercado de aventureiros, sonhadores, idealistas e tantos que apostam muito no futuro; mas não investem no presente. E o tempo vai passando, implacavelmente, levando consigo as aventuras, os sonhos e até os ideais porque não passavam disso na realidade!
O que você arquitetou para este ano ainda está na prancheta da vida? Nada saiu do papel que é vegetal, e você é quem está vegetando? Ah! (...) Faça-me o favor, projete-se para viver, mas viver em plenitude, com a audácia dos que sabem do legado de coragem que precisam deixar para as gerações vindouras!
Entendo que ser espetáculo para o mundo é um tanto delicado; requer talento. Mas, não somos convidados p'ra encenarmos como figurantes; nesta vida, precisamos ser protagonistas de nosso destino; ter nosso papel bem definido no cenário de nossa existência. E você já imaginou faltar ao próprio show? Seria demais, não?
Recrie-se, valorize essa imagem que você vive retocando diante do espelho! Ensaie uma nova investida, não desanime dessa vez, pois agora pode dar certo! Você quer, você precisa e seria desinteligente pensar em desistir sem sequer tentar.
Você pode até pensar q'eu estou por fora, ou então q'eu estou inventando (...) mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Será só imaginação?

Quero ver-te mais de perto,
sentir-te.
Penso que estás aqui,
te sinto...
Será
só imaginação?