Há algumas imagens que nos cegam por seu poder de agressividade ou de sedução. E é claro que esse fascínio imagético diante de nós contribui para criarmos um envolvimento capaz de anular nossas defesas, deixando-nos à deriva - alheios à realidade que nos cerca. Obviamente, não se pode negar que, para muitos, esse estágio de abdução a que nos submetemos é extremamente salutar, tornando-se, inclusive, prazeroso.
A vida nos proporciona vários matizes, e saber conviver com essa diversidade é entender o mundo e as pessoas como um caleidoscópio, girando ao nosso redor e à nossa vista - constantemente. Será desinteressante julgar que determinadas cores não devam fazer parte do vitral que se afigura na mente de cada um de nós. Na verdade, compomos - com essa pluralidade - um objeto diferenciado de contemplação cósmica; somos um espetáculo universal.
Queremos ver bem; gostaríamos de ver mais e melhor. A visão além da capacidade de olhar; poder sentir - adquirir a percepção das águias, dos linces e das corujas, requer habilidade, serenidade e sabedoria, já que esses animais parecem tê-las quando se põem em ação. Eu diria que é aquele aprendizado comum às boas lições sugeridas pelo privilégio de viver.
Imagino que, se somos observados cosmicamente, alguém deve esperar de nós reações que jamais tivemos ou esboçamos, e pode haver uma torcida para que consigamos reagir positivamente em relação a esses desafios pelos quais passamos de vez em quando. Creio numa expectativa de progresso, esperado por todo aquele que nos quer bem; uma esperança de recuperação quando diante de algumas perdas, para muitos vistas como fracassos. Isso é o que tantos olhos conseguem ver, embora não o quisessem.
Mas, e você? Está tendo visão além do alcance?
Somos convidados a ampliar nossa destreza em ver as coisas, as pessoas, a vida. E esse convite não deve ser rejeitado, pois dele dependem algumas atitudes em prol de melhorias pra muita gente. Há um contingente de pessoas esperando que alguém enxergue mais, veja melhor, perceba necessidades e lute por supri-las.
São tantas coisas que esquecemos de ver e nem sabemos contar; enquanto tantos só queriam que nos lembrássemos de fazê-lo, e nos desprendêssemos de nossas amarras - tirando a venda de nossos olhos para podermos lançar sobre o mundo um olhar mais atento, sem deixarmos que os reais sentimentos nas relações humanas sejam apenas temas de folhetins.
Gostaria de conviver com mais nobreza de espírito, mais verdade no sentimento, menos hipocrisia; mas meus olhos já não podem ver...
Queremos ver bem; gostaríamos de ver mais e melhor. A visão além da capacidade de olhar; poder sentir - adquirir a percepção das águias, dos linces e das corujas, requer habilidade, serenidade e sabedoria, já que esses animais parecem tê-las quando se põem em ação. Eu diria que é aquele aprendizado comum às boas lições sugeridas pelo privilégio de viver.
Imagino que, se somos observados cosmicamente, alguém deve esperar de nós reações que jamais tivemos ou esboçamos, e pode haver uma torcida para que consigamos reagir positivamente em relação a esses desafios pelos quais passamos de vez em quando. Creio numa expectativa de progresso, esperado por todo aquele que nos quer bem; uma esperança de recuperação quando diante de algumas perdas, para muitos vistas como fracassos. Isso é o que tantos olhos conseguem ver, embora não o quisessem.
Mas, e você? Está tendo visão além do alcance?
Somos convidados a ampliar nossa destreza em ver as coisas, as pessoas, a vida. E esse convite não deve ser rejeitado, pois dele dependem algumas atitudes em prol de melhorias pra muita gente. Há um contingente de pessoas esperando que alguém enxergue mais, veja melhor, perceba necessidades e lute por supri-las.
São tantas coisas que esquecemos de ver e nem sabemos contar; enquanto tantos só queriam que nos lembrássemos de fazê-lo, e nos desprendêssemos de nossas amarras - tirando a venda de nossos olhos para podermos lançar sobre o mundo um olhar mais atento, sem deixarmos que os reais sentimentos nas relações humanas sejam apenas temas de folhetins.
Gostaria de conviver com mais nobreza de espírito, mais verdade no sentimento, menos hipocrisia; mas meus olhos já não podem ver...
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