segunda-feira, 31 de maio de 2010

O que será, que será?

Confesso e creio que não haja ciência nem mesmo filosofia
Que expliquem sentimentos acalentados dentro do coração;
Se o querer ainda pulsa  e a sensação ardente nos contagia,
É porque, certamente, encontra-se acesa a chama da paixão!

Acredito que o tempo, com sua magia, não seria sequer capaz
De apagar assim, completamente, ao que chamamos de amor;
Pois, na verdade, ele se projeta em nós, e só assim nos refaz,
Preenchendo-nos as lacunas de tudo aquilo que nos causa dor!

E se não sabemos o que será que será esse tão doce sentimento,
Que mexe conosco, que nos aperta o peito e nos faz confesssar...
Se já não tem remédio, medida... altura, largura ou comprimento;

Sei que também nos sobe às faces e consegue nos fazer corar...
E brotando-nos à flor da pele, eternizando cada raro momento,
Deixa no ar a pergunta que não quer calar: o que será, que será?

Nenhum comentário:

Postar um comentário