domingo, 23 de maio de 2010

Ao que chamo de amor...

Chegamos - um dia - a um altar que nos fora pleno,
Fizemos dele um ninho de tantas paixões e delícias...
Hoje, diante do tempo que passou, quero um aceno
Para reacendermos a luz de nossas ternas carícias!

Sob o caos que tua ausência, cruelmente, me causou;
Sobrevivo, resistente, ao tempo da cura e neste breu...
Consolo este meu coração que já e sempre te amou,
Esperando ansioso o brilho do olhar que é somente teu!

E na expectativa de que tomemos - juntos - nosso tento,
Será tão bom desatarmos de nós os nós qu'inda têm jeito;
Deixando livre teu veleiro em flor ao seu maior intento...

Soltando suas velas, permitindo-se plena, à mercê do vento.
E enquanto a vida vai passando n'um vazio quase perfeito...
Trago-te em meu peito, chamando de amor meu sentimento!

3 comentários:

  1. Acho que Maria Gadú deveria ter se inspirado nesse soneto.

    Parabéns, professor.

    Ah, e obrigado por ter visto como uma sugestão. rs

    Abraço!

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  2. Professor gostei dos textos que você escreve.Divinos..

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