sábado, 22 de maio de 2010

Travessias, e [...]

Quero - a cada dia -, poder soltar a minha voz
Nas estradas, ou mais diretamente ao teu coração;
Lembrando-me de tudo, principalmente de nós...
E assim renovar em mim aquela nossa emoção!

Quero que saibas, e já não posso nem quero parar
De dizer-te a distância o que te disse tão perto;
Sabendo que o tempo não conseguiu, de fato, separar
Os corações cujo amor inda é grande, estou certo!?

Refaço-me, e quero fazê-lo na delícia de teus abraços
Em hora oportuna, fortuita ou mesmo em tempo fugaz;
Guardar comigo o teu perfume, e a beleza de teus traços...

Pois sei que tua lembrança - em mim - traz-me a paz;
E diria até que o destino pode reatar-nos os laços...
Ou será que o que se foi p'ra nós não voltará jamais?

Um comentário:

  1. Milton Nascimento?

    De qq forma, "pois sei que tua lembrança - em mim - traz-me a paz" traduz um enorme sentimento, o qual muitos gostariam de ter, alguns têm, mas poucos confessam.

    Ah, vaidade orgulhosamente leonina, deixa-me.

    Parabéns, professor!

    ResponderExcluir