terça-feira, 11 de maio de 2010

Quando a luz dos olhos meus...

Não se trata de palavras que lançamos ao vento;
São expressões que partem do âmago do coração.
Traduzem forte o mais nobre e sincero sentimento,
Deixando silente e expectante até a própria razão!

Se os olhos não se encontram, havendo lembranças,
A mente, então, viaja em busca de alguns sinais...
Acalentando, quem sabe, remotas esperanças
De ter - além do teu olhar - o que ficou para trás!

O que marca na vida a presença de outra vida
Não se pode mensurar na brevidade de um texto;
Talvez haja como demonstrar em uma hora querida...

Creio que quando a luz dos olhos fizer novo contexto,
E chegarmos, enfim, à nossa vontade maior e preferida,
Teremos o corpo - por inteiro - como sublime pretexto!

3 comentários:

  1. Sílvio, hoje, como na maioria dos dias, entrei no teu blog e vi que o comentário - que eu pensei ter postado, não estava aqui. E era justamente nesse soneto. Não sei bem ao certo o que aconteceu.

    De qq forma, o que eu havia escrito, era "apenas" um elogio sincero, óbvio, sobre essa arte de vc registrar o sentimento das pessoas em seus escritos.

    Rapaz, esses tercetos são incomensuravelmente perfeitos. Se é q a perfeição se mesura.

    Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Fico feliz quando consigo traduzir, ainda que de forma simples, o sentimento de muitos que gostariam dizer o que escrevo.
    Muito grato, amigos leitores!

    ResponderExcluir