Que conceito caberia bem a quem se esvazia para encher o outro?
Qual a dimensão do esforço humano para ver alguém feliz?
Quantos episódios devem ser vividos a fim de que se comprove o amor da amizade?
Por que não chamamos logo amigos de amantes?
"Diamantes"!!! [rsrs...]
Quando é que se pode fazer, de fato, essa diferença?
Pra que negar a intensidade de uma amizade, a despeito de seus interesses comuns?
De que adianta ser amigo sem qualquer tipo de doação?
Como você conseguiria viver sem um ombro ou um colo de outrem?
Com quem você imagina compartilhar seus segredos, com o espelho?
Onde você guarda as pessoas que se doam por você?
Seria ... no lado esquerdo do peito?
Você consegue definir o indefinível que é ser um amigo?
Talvez, a palavra mais próxima, mais abrangente e,
ao mesmo tempo, mais paradoxalmente restrita seja:
COISA.
Estende-se do nada ao tudo;
Do vazio ao que há de mais completo;
Perde-se no tempo, mas encontra-se no espaço de nossas liberdades de escolha;
Chega a ser a ausência mais presente!
Guardar um amigo debaixo de sete chaves
talvez o privasse de ser amigo de outros;
não sufoquemos nossos amigos na estufa de nosso calor [humano].
Deixemos que a livre escolha que nos tornou família
permita-nos a eternidade dessa partilha.
E, como não encontrei melhor palavra para definir "amigo",
admito: Amigo é coisa...
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Professor Coisa
ResponderExcluirMuito Bonita a reflexão.
realmente existe amigos os quais vc não tem como definir a sua importancia.
bj
='.'=