Desde o Éden, musa única da humanidade infante;
Perpetua em si as gerações de um porvir extenso...
Transpassando séculos e superando-se a cada instante,
Faz-me quedar ao fascínio de teu encanto intenso!
Soberana, altiva e dona das trilhas dos corações
Retrata em si u'a magia que é puro apelo a todo olhar;
Se és sereia, cultivam-se em ti - tão doces cantos - as ilusões,
E ávido, sei que somes e me consomes em teu vasto mar!
Mulher ou anjo que de vez em quando se torna fada;
Menina, moça, um ser que cresce e ao bardo apetece...
Te ofereces ao mundo para sempre seres amante bem amada!
A natureza te prestigia e, muito mais, a humanidade te agradece;
Sendo mãe, és - a todo tempo - pelos filhos cortejada...
Não importa a idade, energizas-te e nada em ti envelhece!
*Soneto dedicado à Mulher [que eu amo sob estrelas] em seu dia todo especial.
segunda-feira, 8 de março de 2010
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Lindo e justo esse soneto... Beijinhus na alma!!!
ResponderExcluirEssa mulher [que vc ama sob estrelas] deve ser daquelas que sabe muito bem a hora de ascender o fogo, mas, também, o exato momento de jogar as cinzas...Parabéns a todas as mulheres!!! e a vc por saber como interpretá-las nos versos mais bonitos...
ResponderExcluirQue mulher sortuda!!! E eu conheço!!! Não só ela quanto o filho também tem sorte de ter um pai como você!
ResponderExcluirDevo concordar com Luciana. A mulher referida tem mesmo sorte. Há tempos não lia um soneto tão bem elaborado, com tantas palavras sensíveis, de tocar a alma.
ResponderExcluirOs encômios não são levianos, fazem jus ao conceito natural que a mulher traduz em ser esse ser de soberania e luz.
Parabéns, Sílvio!