Se me propões que nos unamos em corpo, voz e cor,
Chego-te assim, sutilmente, sussurrando ao teu ouvido;
Circundando teu pescoço, ouvindo gemidos não de dor,
Ouso, então, lançar-me em ti com beijo mais que atrevido!
Desbravo-te freneticamente os pontos, tua geografia...
E teus suspiros em falsete fazem-me também delirar;
Nem o passar das horas me provoca o fim do dia,
E essa aventura em carne e osso faz a gente levitar...
Com a sensação maravilhosa de estar n'um paraíso,
Éramos dois; já somos um - encharcados de perfume;
Sem pecado, estando em ti, já perco o sizo...
Entregues à paixão, de nós - muitos têm ciúme...
Esparramado sobre tuas curvas, já não tenho juízo;
Escalo-te ofegante, e em jornada delirante: é o cume!
sábado, 20 de março de 2010
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Nooossa!!! Esse poeta anda muito intenso e apaixonadamente ousado...Revela, em seus textos, tudo aquilo que os amantes querem expressar...
ResponderExcluirParabéns!!!
Esse soneto revela muita paixão, eroticidade e muito, muito desejo de revelar o amante que existe dentro do poeta. Metáforas bem construídas, semântica perfeita! Parabéns!
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