quinta-feira, 22 de abril de 2010

Por tanto amor, por tanta emoção...

Se a vida me fez assim
E me torno eterno caçador de mim,
Caço-me e não me devoro;
Por minha própria vida imploro,
Pra que minha busca não tenha fim.
Saio obstinado motivado por teu cio,
Preencho-me, aqueço-te; vai-se o frio...
Não me perco; acho-me em ti,
Por tanto amor, quero-te comigo aqui;
Por tanta emoção, não me sinto vazio!

2 comentários:

  1. Ah, professor-poeta Sílvio, sempre "preso a canções", né? rs

    Mas o bom mesmo é que não és jamais atroz, feroz. És esse sonhador que longe se vai, preso às paixões.

    Muito bom o texto!

    ResponderExcluir
  2. Sim, preso àquelas canções "que nunca tiveram fim". Não sei se estou "preso às paixões" ou se me sinto livre com elas, mas prossigo em busca de um longe que se põe diante de mim.
    Muito grato pelo comentário, caro Peterson!

    ResponderExcluir